Visita aos Baldios de Alvadia

A AVE convida os seus associados e amigos a realizar uma visita, no próximo dia 13 de janeiro (domingo), aos Baldios da Freguesia de Alvadia, no concelho de Ribeira de Pena, território integrado no sítio da Rede Natura Alvão/Marão. A direção dos Baldios de Alvadia foi uma das entidades contempladas com os Prémios do Instituto de Conservação da Natureza (ICNF) 2017, devido ao esforço desenvolvido na promoção da biodiversidade. O projeto propõe um tipo de gestão que concilie a conservação dos valores naturais com os interesses económicos das populações residentes.

A visita será orientada por Sérgio Bruno Ribeiro, da Biomater – Ambiente, Sustentabilidade e Conservação da Natureza. De modo a garantir as melhores condições para um usufruto pleno da atividade, a participação (gratuita) é limitada a 30 pessoas. Se houver mais inscritos do que vagas, será dada prioridade aos associados da AVE. A inscrição é obrigatória. Inscreva-se aqui: https://goo.gl/forms/Ci1qfAEdbkYBGecr1.

Adira ao evento da visita no Facebook e fique a par de todas as informações até à data do evento.

NOTA: esta atividade não inclui seguro e pode ser alterada por razões externas à organização.

Atividade realizada no âmbito do projeto “Conservação de 2 Habitats Emblemáticos no Sítio Rede Natura do Alvão/Marão”, que tem como parceiros a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega; a Biomater – Ambiente, Sustentabilidade e Conservação da Natureza; e os Baldios da Freguesia de Alvadia, contando com financiamento do Fundo Ambiental.

Detalhes

A visita aos Baldios da Freguesia de Alvadia será uma boa oportunidade para conhecer este local, o seu rico património natural, as suas paisagens, os costumes das gentes que aí habitam (cuja atividade assenta quase exclusivamente na agropastorícia extensiva) e os projetos que mais recentemente têm vindo a ser desenvolvidos em prol de uma gestão integrada do território.

A visita consistirá numa caminhada, ao longo da qual se farão pequenos pontos de paragem que serão aproveitados para observar algum elemento natural/paisagístico/etnográfico mais relevante. Iremos aproveitar um momento de lazer para, num ambiente relaxado, trocar conhecimentos e dar a conhecer este local nas suas diferentes perspetivas.

Entre alguns elementos de interesse, destacam-se as Fisgas do rio Poio, os lameiros e o seu peculiar sistema de irrigação, os urzais de montanha, a prática da roça de mato para a cama do gado, os grandes rebanhos que pastam livremente na serra, bem como muitas espécies animais e vegetais raras, ameaçadas e de distribuição restrita em Portugal.

O projeto que atualmente está a ser implementado nos Baldios da Freguesia de Alvadia centra-se na conservação de dois habitats prioritários – os carvalhais e as charnecas húmidas -, implementando soluções que vão simultaneamente ao encontro dos interesses de conservação da natureza e do modo de vida das populações que habitam neste local.

Logística

Pretendemos iniciar a atividade às 9h00, em frente do Café Santa Cruz, ao lado da Junta de Freguesia de Alvadia (41°27’16.7″N 7°46’32.7″W). Para quem preferir partilhar transporte, haverá um ponto de encontro prévio junto à entrada do campus da Universidade do Minho, em Azurém, às 7h45. Recomendamos a partilha de automóvel, para diminuirmos a pegada ecológica desta atividade.

Traga roupa e calçado adequados à atividade. Se tiver, traga binóculos ou máquina fotográfica, vai valer à pena!

Dependendo das condições meteorológicas previstas e da vontade dos participantes, tanto poderemos realizar piquenique ou almoçar no restaurante O Recanto do Lavrador, na Portela de Santa Eulália (41°30’07.7″N 7°47’42.2″W). Mais próximo da data, anunciaremos mais detalhes através do evento Facebook e por e-mail.

Para alguma eventualidade em que seja necessário contactar a organização, podem ser usadas duas alternativas: info@ave-ecologia.org (e-mail) ou 912 840 699 (telefone).

Ficha técnica

  • Distância: 10 km
  • Dificuldade: média.
  • Duração estimada: 5 horas

 

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Atelier: Líquenes à Moda do Norte

Os Líquenes à  Moda do Norte estiveram no Laboratório da Paisagem, onde um grupo de três dezenas se deixou contagiar pela forma vibrante e apaixonada como a sua promotora Joana Marques nos deu a conhecer um pouco do mundo desses seres.

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Para mais informações sobre o projeto:

Motivação
As florestas de chuva de climas temperados são um tipo relativamente raro de floresta ocupando cerca de 1% da superfície terrestre e em forte regressão em todo o mundo, com importantes áreas de distribuição no Reino Unido e Escandinávia, e manchas residuais no NO de França e N da Peninsula Ibérica. Estas florestas são normalmente ricas em líquenes raros, cuja ocorrência e distribuição em Portugal é ainda praticamente desconhecida. Para acelerar o processo de recolha desta informação, é necessário reunir o esforço de liquenólogos e “cidadãos cientistas” (alunos, professores, técnicos de autarquias e áreas protegidas, e público em geral), devidamente formados no reconhecimento das espécies alvo, com vista à publicação conjunta em revistas da especialidade e à participação nas VI Jornadas da Sociedade Espanhola de Liquenologia a decorrer em Setembro de 2014 no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Uma vez reunidos, estes dados deverão constituir uma importante contribuição para a elaboração da primeira Lista Vermelha dos Líquenes da Península Ibérica.

Exposição “Aves que nos observam”

Exposição de fotos de algumas das aves que podem ser avistadas no concelho de Guimarães. As fotos são em formato A3, são acompanhadas de um pequeno texto e estão disponíveis para empréstimo às escolas ou instituições que manifestem interesse.

Fotos e textos de Manuela Marques e Rui Osório.

Clicar nas imagens para ver apresentação com texto descritivo

Rolamento e abate de árvores na Lapinha

No inicio deste ano fomos alertados por um associado, para a “barbárie” que a Irmandade da Lapinha cometeu nos terrenos circundantes da sua igreja. O que lá se passou é sem dúvida um crime ambiental incompreensível. Mais de meia centena de árvores de várias espécies e idades foram severamente mutiladas ou decepadas.

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Estas mutilações (numa escala menos grave) repetem-se um pouco por todo o concelho, o que nos leva a questionar:

  1. Com que critérios se fazem esses rolamentos a que chamam podas?
  2. Que formação técnica tem quem as realiza?
  3. Algum técnico com formação acompanha essas ações?

Questões que serão colocadas oportunamente a quem de direito.

Vejam o exemplo no local onde a pedagogia devia imperar

Horta pedagógica

Para que se compreenda o que está em causa, partilhamos um pequeno excerto do programa Biosfera sobre a gestão de árvores em meio urbano.

Biosfera gestão de árvores em meio urbano from Farol de Ideias on Vimeo.